Como ser impossível de copiar


Hey, olá Reader👋

Bem-vind@ de volta à minha série de 5 emails sobre o que está a mudar no mundo dos negócios online (e o que ainda funciona): THE NEW GAME.

Este é o email 5 de 5.

Nos últimos 4 dias, falámos sobre o que está a mudar no mundo dos negócios online. Aqui está um resumo se perdeste algum dos emails anteriores:

Mudança 1 (o fim dos hacks)

Mudança 2 (a evolução das ofertas)

Mudança 3 (a ascensão do comprador intencional)

Mudança 4 (negócios enxutos e otimizados por IA)

Agora estamos a chegar ao que une tudo isto.

Mudança #5: A Marca Pessoal Evoluída

A tua marca é a única coisa que não pode ser clonada, substituída ou automatizada.

A IA pode escrever mais rápido, desenhar melhor e executar de forma mais limpa do que nunca. As ferramentas estão por todo o lado. Mas isso também significa que a uniformidade está a espalhar-se.

O scroll infinito de posts idênticos, conselhos genéricos e vozes "com som de IA" que se misturam todas.

É por isso que a tua humanidade se tornou a tua maior vantagem competitiva.

As pessoas não querem seguir uma especialista sem rosto. Querem conectar-se com uma pessoa real: alguém cuja história, perspetiva e experiência vivida significam algo.

Quando a tua marca pessoal é feita da forma certa, cria lealdade que nenhum algoritmo ou mudança de mercado pode tocar.

1. A tua história é o teu maior diferencial.

A IA não pode replicar a tua experiência vivida. O caminho que te trouxe aqui, as vitórias, os fracassos, as lições aprendidas.

Esse é o materia prima da conexão. É o que faz alguém pensar, "Eu confio nela."

Então se tens estado a conter-te, a tentar imitar outra pessoa que "parece bem-sucedida", ou a esperar até teres o posicionamento perfeito... pára!

As marcas pessoais que vão prosperar agora são reais. Aparecem sem polimento ou perfeição.

Quando as pessoas conseguem sentir-te através do teu conteúdo, lembram-se de ti.

Aqui está um ótimo exemplo...

Todos os dias espero pela minha filha, cerca de 45 minutos à porta da escola, e estou sempre à procura de novos podcasts, canais de YouTube para assistir enquanto espero — é o meu momento de pesquisa e enriquecimento.

Quando começo a assistir, consigo perceber de imediato quando o criador/a está a ler de um script (chato) ou as suas histórias (ou falta delas) não são compatíveis comigo.

Já reparaste que aqueles a quem "chamamos grandes players" fazem "tudo e mais alguma coisa" mas na sua grande maioria são homens, se têm filhos têm uma mulher que toma conta dos putos por eles... ou são mulheres que não têm filhos.

Eu não consigo conectar, nem acreditar... quando comecei a empreender já tinha 2 filhos, e sei bem o que é trabalhar, empreender e TUDO na vida com putos atrelados.

Por isso desconecto e paro de ouvir, porque não conecto.

Mas há outros? Os que ficam na minha cabeça.

Os criadores que são honestos, transparentes engraçados, perspicazes e cheios de histórias reais — o conteúdo respira verdade, sem malabarismos.

Contam o que é "humano". Conecto e fico.

O resultado? Continuo a ouvir e compro algumas coisas deles.

Esta é a aderência/ conexão que procuramos no nosso conteúdo. Por isso pessoa bonita, conta a tua maldita história 🤣

2. A tua voz é o teu filtro.

À medida que tudo o que é gerado por IA inunda os feeds, a tua voz, como pensas, falas e ensinas, torna-se a âncora que corta através do ruído.

Não precisas de soar como toda a gente no teu nicho. Na verdade, não deves.

Quanto mais distinto for o teu tom, mais fácil é para as pessoas reconhecerem o teu trabalho em qualquer lugar.

A forma como contas histórias, as metáforas que usas, os ditos ou frases engraçadas no teu copy, os "teus favoritos" que partilhas, a forma como desafias suposições... tudo isso são agora ativos de marca.

Já reparaste quantas vezes te chamo Pessoa Bonita (eu acredito que és mesmo! se bebêssemos um café iríamos ter dificuldade em parar a conversa), como "espeto" com as minha inglesadas ou alentejanadas no meio do texto, e as piado-las a temperar... essa sou mesmo eu na vida real — coitado do Élio que casou comigo 😜

PRECISAS de usar as tuas peculiaridades no teu conteúdo.

Vou dizê-lo vezes e vezes sem conta: Podes (e deves) usar IA para te ajudar a amplificar a tua voz — mas nunca para a substituir.

(fyi, o exercício do meu KIT de Mensagem com IA é a forma perfeita de tirar tudo isto de dentro de ti e do teu negócio e colocar num doc que podes alimentar à IA para soar mais como tu.)

3. A tua perspetiva é o teu produto.

Ninguém quer mais informação. O que queremos é interpretação.

Alguém que possa dizer, "Aqui está o que está realmente a acontecer, e aqui está o que importa."

Isso é liderança de pensamento.

Não precisas de ter todas as respostas. Apenas um ponto de vista claro.

Então usa IA para ajudar com a execução, mas certifica-te de que o teu pensamento permanece original.

(Hot tip: a minha forma favorita de gerar conteúdo é despejar em voz os meus pensamentos divagantes numa nota de voz, depois usar essa transcrição como base para o que quer que esteja a criar. a perspetiva original é de MINHA, não da IA.)

4. Tu és o teu algoritmo.

Esquece tentar manipular as redes sociais ou perseguir tendências. Ou melhor, o quero dizer, é que, é tão chato e frustrante de qualquer forma, certo?

Acredito mesmo que as marcas pessoais mais magnéticas e duradouras são construídas em consistência, não viralidade.

Não precisas de estar em todo o lado e não precisas de seguir todas as tendências.

Aparece sendo tu — regularmente, intencionalmente, e nos lugares onde sabes que podes fomentar confiança com a tua audiência.

(no meu caso é esta Lista de Email e em breve de novo o YouTube).

Não tem de ser nas redes sociais. Chocante, eu sei.

Há muito tempo que não me preocupo muito com tráfego orgânico porque simplesmente não me estava a inspirar, nem a funcionar 🤷‍♀️

Em vez disso, alavanquei anúncios e foquei-me na plataforma onde podia ir mais fundo e ganhar dinheiro a cada vez que investia tempo: escrever emails.

É tentador pensar em sistemas enormes de reaproveitamento de conteúdo (acredita, eu percebo), mas é mais inteligente escolher plataformas onde sabes que podes ir fundo com as tuas pessoas e dar-lhes todo o teu foco em vez de um post mal reaproveitado.

Em última instância?

Quando as pessoas sabem aquilo que defendes, param de "comparar preços" contigo.

Quando confiam na tua expertise, param de questionar o teu valor.

E quando acreditam na tua história, param de esquecer o teu nome.

É assim que constróis algo que dura e que fica para o longo termo.

Então aqui está a tua reflexão para hoje:

  • A tua audiência sabe quem realmente és?
  • Alguém consegue reconhecer o teu trabalho, a tua escrita ou a tua voz instantaneamente?
  • Estás a usar IA para melhorar a tua marca ou estás a esconder-te atrás dela?
  • Se o teu negócio desaparecesse amanhã, a tua marca seria forte o suficiente para reconstruí-lo do zero?
  • Estás a aparecer consistentemente nas plataformas que sentes que estão alinhadas contigo ou a "espalhar-te" demasiado?

A tua marca pessoal não é apenas sobre marketing, é a tua apólice de seguro que se compõe em valor.

Alguns de vocês que estão a ler isto têm-me seguido desde os meus anos do "I Love Web" (amo-vos minha gente, muito!!).

Fiz múltiplos redirecionamentos e evoluções desde então, mas é o poder da minha marca pessoal e de me manter fie a mim mesma, que me mantém no jogo.

É isso que quero que te lembres.

As tendências vêm e vão. Os algoritmos sobem e caem. As ferramentas mudam da noite para o dia.

Mas a tua marca — a tua reputação, a tua história, a tua voz única — é o fio que te carrega através de cada capítulo.

Se construíste essa conexão com a tua audiência, podes reconstruir qualquer coisa.

E essa é a alavancagem definitiva.

E por agora é tudo!

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Rita Loução

6 Dígitos deste os primeiros 6 meses de Negócio Digital em Portugal: sem gritar, sem eludir, sempre elegante e fiel a quem sou — Simplifica. Automatiza. Vive Mais.

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