O que as ofertas vencedoras fazem agora


Hey, olá Reader👋

Bem-vind@ de volta à minha série de 5 emails sobre o que está a mudar no mundo dos negócios digitais (e o que ainda funciona): THE NEW GAME.

Este é o email 2 de 5.

Ontem falámos sobre a era dos atalhos e porque ela acabou, e como a longevidade e a mestria se tornaram a verdadeira vantagem competitiva.

Hoje, vamos falar sobre a segunda grande mudança que tenho visto a moldar o mundo dos negócios online.

Mudança #2: Ofertas que Lideram com Velocidade ou Comunidade

Quando comecei a vender os meus próprios cursos online em 2018, o modelo de negócio era simples: ensinavas o que sabias, gravavas as aulas, adicionavas pdf's e empacotavas tudo num curso.

Só isso já era revolucionário. Dava às pessoas acesso a conhecimento que não conseguiam obter em mais lado nenhum.

Mas o mercado mudou.

Os compradores mudaram.

E aquilo que as pessoas valorizam dentro de um programa pago mudou.

Ultrapassámos oficialmente a era do "curso com vídeos num dashboard".

Não é que os cursos estejam mortos — é que o conteúdo já não é suficiente. Ninguém anda mais à procura de informação, ela está no ChatGPT, nem sempre correta, mas está lá e o consumidor vê dessa forma. Aquilo com que procuram e precisam desesperadamente é a implementação.

Elas não querem "realmente" aprender mais. Querem mover-se mais rápido ou conectar-se mais profundamente.

(E com isto não me refiro a que devas vender o teu tempo por 2 tostões: isso é a melhor receita para um negócio falhado e para voltares ao mercado de trabalho mais depressa do que imaginas.)

As ofertas que vão prosperar a partir de agora são construídas em torno de velocidade ou experiência.

Então o que é que isto significa para os criadores digitais?

Tens duas opções principais na forma como diferencias as tuas ofertas:

Opção #1: Construir para Velocidade (Ferramentas)

As ofertas digitais mais fortes hoje em dia, em todas as indústrias, incluem algo que ajuda as pessoas a agir, não apenas a aprender o que fazer.

O movimento mais óbvio aqui são as ferramentas de IA. Se consegues construir uma ferramenta que remove fricção e poupa tempo ao teu cliente, esse é o movimento de poder.

Já não se trata de quanto consegues ensinar. Trata-se de quanto consegues acelerar.

Os teus compradores não querem outra aula. Querem um atalho legítimo — um que os ajude a implementar mais rápido, com menos carga mental.

Quando o teu produto faz isso, torna-se indispensável.

A IA tornou isso mais fácil do nunca até hoje.

(Para que conste, não tens de mudar um programa ou curso inteiro para uma ferramenta de IA; podes simplesmente integrar uma ferramenta de IA na experiência geral do programa/produto).

Mas esta não é a única forma de diferenciarmos os nossos produtos no panorama atual.

Porque esta segunda opção? Vai na direção completamente oposta.

Opção #2: Construir para Conexão (Comunidade)

Com tudo gerado por IA a inundar os feeds, a conexão humana tornou-se agora muito mais forte.

As pessoas não querem apenas resultados, querem sentir-se parte de algo real.

E querem acesso ao criador. E como isso é caro (o teu tempo é o ativo mais caro do teu negócio) os clientes comprometidos estão dispostos a pagar por isso.

(Entende que as pessoas querem acesso a ti ou a uma comunidade bem "selecionada", não à tua equipa XPTO).

Muitos criadores neste momento estão a ter um enorme sucesso a construir comunidades intencionais onde os alunos podem conectar-se, construir relações e manter-se responsáveis (a ideia não é fazer da comunidade o Q&A é criar relações valiosas).

Pensa em retiros, eventos presenciais e comunidades digitais engajadas.

O presencial está cada vez mais em demanda.

Mas aqui está a nuance: nem todas as ofertas precisam de ter comunidade e uma ferramenta.

Podes construir um produto autónomo potenciado por IA que dá às pessoas velocidade.

Ou podes criar uma experiência assente numa comunidade que lhes oferece o elemento humano.

Ambos podem funcionar lindamente. Podes escolher um ou outro.

O que está fora de moda é o curso unidimensional de sobrecarga de informação que deixa as pessoas a "descobrir" sozinhas e sem rapidez.

Quando olho para a minha própria evolução como criadora, consigo ver esta mudança em tudo o que construí.
Os meus primeiros programas eram pesados em conteúdo. Achava que valor significava dar às pessoas mais: mais aulas, mais slides, mais detalhe.
Agora, o meu foco é ajudar as pessoas a fazer menos mas chegar mais longe.
👉 Isso significa criar ferramentas que lidam com o trabalho rotineiro.
👉 Significa desenhar workshops de implementação que mantêm as pessoas em movimento.
👉 Significa construir sistemas mais inteligentes que entregam resultados sem exigir atenção constante.

Podes ver esta timeline na minha página "About Moi", se ainda não ouviste a minha história:

Se tens vendido o mesmo estilo de curso/ serviço há alguns anos, este é o momento para reimaginar.

Começa por te perguntar:

  • Onde é que os meus compradores/ clientes estão a ficar presos?
  • Como poderia remover essa fricção — com uma ferramenta ou um ponto de contacto em comunidade?
  • A minha entrega corresponde ao ritmo e expectativas da minha audiência hoje?
  • Poderia integrar uma ferramenta de IA no meu conjunto de produtos?
  • Deveria aventurar-me no mundo das experiências presenciais?

Não precisas de reconstruir todo o teu negócio. Mas podes precisar de evoluir a forma como a tua expertise é entregue.

Faz sentido?

Amanhã, vamos falar sobre quem ainda está a comprar, o que os motiva, e como falar diretamente com esse comprador.

E por agora é tudo!

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Rita Loução

6 Dígitos deste os primeiros 6 meses de Negócio Digital em Portugal: sem gritar, sem eludir, sempre elegante e fiel a quem sou — Simplifica. Automatiza. Vive Mais.

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